quinta-feira, 11 de julho de 2013

Momento Entrevista: Bruno Melo



Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim. Como vão os livros? Bem hoje é dia de MOMENTO ENTREVISTA (clap clap clap) e neste dia especial entrevistamos o autor Bruno Melo, autor do livro Barbolandia - A Fuga do Herdeiro, que já tem resenha. Você pode ler clicando aqui.

Sem mais delongas, vamos lá.





1ª - De onde você tira inspiração para escrever? E qual a melhor hora para tal?


Bruno: Em primeiro lugar quero agradecer a oportunidade de participar dessa entrevista! Eu normalmente escrevo quando estou sozinho e isolado. Não gosto quando tem pessoas perto de mim, pois qualquer coisa me desconcentra (risos). Por isso geralmente escrevo à noite. Preciso me focar ao máximo na história e nas coisas que estou digitando, para que tudo o que imagino seja transcrito direitinho. Tiro inspiração de qualquer coisa que me emocione, seja livro, filme, história em quadrinhos, fotografia, situações da vida... gosto de falar muito sobre os conflitos internos das pessoas.

2ª - Qual sua dica para novos autores que pretendem publicar seus livros? (Pergunta enviada por Jean Lucas)

Bruno: Ter disciplina e escrever pelo menos uma linha todo dia. Ultimamente ando meio displicente, mas sei que é importante escrever alguma coisa para que a história vá crescendo. É importante ler muito e estar por dentro do que acontece no mercado editorial. Para você publicar, você pode optar por uma editora convencional (às vezes ela banca toda a publicação, outras vezes fica na relação 50/50%). Ou você pode publicar por conta própria, arcando com todas as despesas de gráfica, editoração, divulgação e distribuição, o que não é um negócio fácil, nem garantido.

3ª - Como surgiu a ideia da Barbohouse e como conseguiu coloca-la em prática? (Pergunta enviada por Anabel Cristina)

Bruno: A Barbohouse surgiu quando eu optei em publicar por conta própria meus livros. Não foi uma decisão simples. Fiz isso porque meu sonho sempre foi de trabalhar com meu próprio negócio, somado às coisas que eu gosto de fazer, que é criar, escrever, desenhar, contribuir para divulgação de autores iniciantes e novidades artísticas, culturais e digitais. Para abrir a Barbohouse tive que estudar bastante sobre o mercado editorial de Belém, no Brasil e no mundo. Também me tornei um Micro Empreendedor Individual, que é um programa do governo federal para formalizar negócios informais. Tenho um CNPJ, pago imposto todo mês, posso emitir notas fiscais de livros que vendo nas livrarias, e assim garantir um futuro mais feliz para mim (risos). A Barbo é uma empresa 100% homeoffice e cerca de 80% das coisas que faço são online. Mas estou no início de tudo ainda, tenho muito o que imaginar e fazer!

4ª - Se pudesse escolher, deixaria ser publicado fora do Brasil ou publicaria aqui para honrar o país? (Pergunta enviada por Pâmela Filipini)

Bruno: Não vejo por que não ser publicado fora do país. Acho que os livros são feitos para viajarem o mundo. Mas eu não gostaria de ser publicado apenas fora do Brasil. Para mim, prioridade é fazer Barbolandia ser conhecida em todo o território nacional.



5ª - Como é escrever em um país no qual a leitura não é muito valorizada? (Pergunta enviada por Nathalia Ramiro)

Bruno: Para mim a leitura é valorizada no Brasil, existe um senso comum muito grande de que o brasileiro não lê. O que ocorre é que não existe um hábito de leitura constante e falta alcançarmos as classes sociais menos favorecidas. Quero dizer, eu me sinto motivado a unir forças para mudar este detalhe. Da minha maneira, eu ajudo a fazer da “cultura de leitura de livros” algo mais pop e contemporânea, deixando-a mais atrativa. A internet e os suportes digitais facilitaram muito essa cultura. Tem muito material e muita gente interessada a ler coisas que as sensibilizem. Nosso trabalho é fazê-las continuar a ler.

6ª - Pretende escrever outros livros depois da série Barbolandia?

Bruno: Sim, tenho interesse em escrever “dramas familiares românticos”. Mas minha paixão mesmo é a ilha da barbo.

7ª - Como surgiu o seu hábito de leitura, e quais são seus autores favoritos?

Bruno: Meus pais sempre incentivaram minha irmã e eu a lermos bastante. A gente tinha coleções de historinhas clássicas infantis. Quando fiquei mais crescido, passei a ler quadrinhos, principalmente Turma da Mônica. Na escola a gente lia também. Passei a ler mais depois que peguei emprestado Harry Potter do meu amigo. Fiquei encanto logo nos primeiros capítulos! Depois disso, procurei autores nacionais. Gostei muito do Pedro Bandeira, da Clarice Lispector, das histórias do Jô Soares, do humor do Veríssimo. Dos de fora gosto de Michael Crichton e Neil Gaiman.


O blog agradece a atenção do autor em responder as perguntas dos leitores e nossas. Você pode conferir os links externos na resenha que fizemos com ele.



Entrevista feita por Vinícius Teixeira
Abraços e até a próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário